quarta-feira, 11 de março de 2009

Gente grande, eu????

*Falando em se sentir gente grande, ontem vi no Universal Channel o filme "De Repente 30", pela terceira vez.Delícia de filme. A menina de 13 anos acorda um belo dia com 30. Daí imagina o que dá.

Enfim, tava vendo o filme com o Gomes e, tem uma parte que a moça pede pro mocinho (paixão de infância) que compre uma bala que eles comiam quado tinham 13 anos. Falei com Gomes que isso parece uma coisa que aconteceu comigo: quando eu era adolescente tinha uma bala que vendia e que eu amava, era a Sparkies, alguém conhece? E eu achei essa bala uns tempos atrás no Extra e no Carrefour, num pacote beeeem menor, mas a mesma bala. E a Mentos fez uma igualzinha. Isso é uma coisa.

A outra é a música da Pat Benatar, que já comentei no meu blog, "Love Is a Battlefield", que é a música da moça do filme; dos seus 13 anos, e que eu gosto muito.

Daí que eu vejo as músicas que estão no meu celular e, menina (o), não são as mesmas que eu ouvia há uns bons 15 anos? Gomes me lança essa: "Bia, você é uma adolescente com 4 filhos!"

Pessoas crescidas, me digam: vocês se sentem ADULTAS?

Assim, quando eu era menor, pensava que ser adulta seria diferente do que é hoje. Sei lá, não sei explicar direito; mas acho que seria uma coisa mais séria, entende?

Hoje, com 31 anos, sinto que sou uma... adolescente com 4 filhos!!! O que muda? Ora, tenho responsabilidades, claro, mas não é tão difícil, sério, sisudo como eu pensava; mudado. Pensei que deixaria todas as "bobagens de criança" pra trás e seria outra pessoa. Magina, ném.

Ainda sonho, e muito. Muita coisa ainda está por definir, resolver (pensei que sendo adulta tudo estaria definido, como um plano). Mudo de tempos em tempos, mas a essência é a mesma. Tenho uma casa, um carro, uma marido, 4 filhos (oi?, não me canso de dizer; será que é pra me convencer?), sou formada e não me sinto ADULTA, como pensei que me sentiria quando fosse adulta de fato. Pensei que seria tudo certinho, planejadinho, sem sustos nem grandes emoções.

Tenho momentos de fraqueza, de dúvida, de tristeza, de bobeira etc, como um adolescente. E também tenho MUITOS momentos de alegria, de gargalhada, de satisfação, de plenitude; também como se fosse adolescente.

Graças a Deus que a vida de gente grande é mais fácil do que eu pensei. E olha, no final das contas, como sou FELIZ!!!!!

Beatriz

Um comentário:

Anônimo disse...

oi Bia !!! Amei seu espaço viu !!!
vou voltar mais vezes !!!

Eu tb me sinto meio adolescente com 2 filhos e tb tenho a mesma idade que vc ! eheheh...

fui... bebê chorando !