quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

NATAL

O Natal é um momento mesmo especial.
Por motivos religiosos ou não, o fato é que a gente fica mais sensível, mais perto da família, querendo ligar para os amigos que não falamos fazia tempo e para aqueles que falamos toda hora. Mas parece que é um momento mágico. E é mesmo!!!!!!!

Maria Luiza está com 1 ano e 7 meses. O ano passado então ela nem aproveitou o Natal direito. Mas esse ano foi diferente. Ela desde o mês passado está super animada com as luzes e os enfeites de natal. Com o Papai Noel ela não era muito animada, mas aos poucos, fui acostumando ela, levando-a no shopping sempre. Semana passada ela sentou no colo do Papai Noel e tiramos foto no shopping.
Eu estava na maior espectativa para saber como seria ontem, com a chegada do Papai Noel na casa da minha Mãe.
O Papai Noel era um primo meu, que não tinha lá muita vocação para artista, mas ontem, sinceramente, foi sensacional!!!!
Além da Maria Luiza, a outra criança da casa era a Júlia, filha da Liliane que também escreve por aqui e que está com 4 anos.
Estávamos morrendo de medo da Júlia descobrir, mas como mesmo disse a Liliane hoje, não contávamos com o fator emoção, que foi grande para elas.

Estava nublado aqui em SP. Tinha alguma festa, ou algum evento, em que eles estavam com aqueles holofotes bem fortes apontando pro céu.
Então, a gente começou falando que achava que era o Papai Noel e suas renas que não estavam conseguindo descer por causa do mal tempo, mas que eles estavam se aproximando.E era um tal de ir lá fora ver como estava, ver as luzes, etc....Uma ansiedade danada.....

De repente, entrou o Papai Noel pela porta, tocando um, sino......As meninas, por 5 segundos, ficaram estáticas, sem fala, sem saber o que dizer.....E depois, para nossa surpresa, acbaram se desinibindo.
Os olhinhos brilhavam a cada momento. Foi mesmo super bacana!!!
É difícil descrever a carinha da Júlia principalmente, que é maior, ao ver que o Papai Noel tinha trazido aquilo que ela tinha pedido. Foi MUITO bacana!

Eu estava certa sobre toda aquela história de manter a fantasia da minha filha sobre o Papai NOel. Espero que consiga por muito tempo. Vou tentar sempre me esforçar porque realmente não tem nada que pague a carinha delas vendo o Papai Noel.

Elas amaram tudo, e a gente também.

Assim que o Papai Noel saiu e elas tinham aberto os presentes, demos os presentes do resto da família para elas. Maria Luiza acha que todos foram dados pelo Papai Noel.....Ela fica contando a história toda hora que o Papai Noel veio e deu tais e tais presentes. Maravilhoso!

Natal com criança é MUITO mais divertido!!!!!!!!!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Ah, que lindo...

E, pra completar minha alegria, Daniel fez um desenho lindo hoje:

Sou eu com o Bruno na barriga.

Gente, o que dizer? Não tem palavra que descreva o que senti quando vi. Chorei, abracei, beijei muito o Dani. Lindo né?

Beatriz.

Colhendo os frutos

Daí que meu filho mais velho, Matheus, está com 14 anos e meio. E daí que todos sabemos que essa idade é um perigo.

Perigo porque é como se essa idade estivesse em frente uma bifurcação da vida: bom caminho; mau caminho. (É minha opinião).

Bom, Matheus não veio conosco pra Campinas em agosto; ficou no Rio pra terminar o ano letivo. Bem, já terminou, passou numa boa, e ainda está lá pra curtir os amigos e a namorada (oi?, já sou sogra), voltando de vez pro ano-novo.

Bem, começo desse mês ele veio pra cá pra fazer uma prova. E descobriu, por intermédio de um amigo, que o melhor amigo dele (que tem 15 pra 16 anos) estava fumando maconha.

Sabe melhor amigo? Desde uns oito anos que eles são amigos; Quando Matheus vinha de férias pra Campinas ia dormir na casa dele; esse amigo foi o único que esteve na nossa casa quando estávamos no Rio; amigão mesmo.

Então que, quando Matheus ficou sabendo disso, chateou-se muito. Chegou a chorar, e dizia "eu tenho medo que aconteça alguma coisa com ele; que matem ele!" e chorava compulsivamente, e ficou o resto do dia amuado.

Juntando a isso o fato de ele comentar comigo que outros colegas dele, que jogavam bola na rua (no Rio), estão fazendo coisas erradas; "fulano tá traficando, sicrano tá fumando, beltrano tá de avião", o modo como ele diz; acho que em algumas coisas ele já está no caminho certo.

Não deixo de me preocupar, mas parece que ele está sabendo o que é bom e o que não é bom.

E olha, o mérito não é meu, pelo menos não só meu.

Não foi comigo que ele chorou pelo amigo, foi com minha mãe, que depois veio me contar.

Matheus é meu filho da adolescência; tive ele com 17 anos. Eu trabalhava o dia todo, e estudava de noite. Fora que, ao contrário de muitas mães novas, eu era irresponsável, não ligava muito pra maternidade.

Quem segurava a barra do Matheus? Minha mãe.

Ela dava muito mais atenção, amor pra ele do que eu. E ele sempre se abriu mais com ela do que comigo.

Não digo isso com ressentimento, mas é fato.

Grande parte do que ele É hoje é responsabilidade da minha mãe. Ela, como mãe, sempre cuidou do neto como filho, e hoje estamos colhendo os frutos.

Matheus é um menino bom, um ótimo aluno, um filho que não dá preocupação, um amigo fiel, um namorado respeitador.

Hoje o post é uma ode à MINHA mãe. A melhor de todas!

Beatriz.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

PAIS X MÃES

Antes de começar o post, queria fazer uma pergunta:
- Meninas, cadê vocês????
Estou com saudades do post de todo mundo!!!!

Bom, aí vai minha postagem de hoje.

Em primeiro lugar, queria agradecer imensamente meu marido por ser um ótimo Pai.

Mas o fato é que Mãe é mãe mesmo.....
Engraçado como isso acontece.
Hoje, vivemos em outra época na qual a maioria dos pais é bastante presente na criação e cuidados com os filhos. Vemos até pais que hoje ficam em casa com suas crias enquanto as Mães trabalham e isso é realmente sensacional.
Mas o que eu queria dizer é que por mais que os pais sejam muito mais presentes, e que tenham pais que participam ativamente das coisas com os filhos, parece que veio faltando uma pecinha neles homens....Eles não tem nenhuma noção de algumas coisas....
Vou contar um episódio para vcs entenderem o que estou falando:

Quando a Maria Luiza tinha uns 2 ou 3 meses, faleceu o pai de um amigo nosso e no domingo era a missa de sétimo dia.
Resolvemos então que eu iria na missa e o Gustavo ficaria em casa com a Maria Luiza. Ela mamava em mim mas eu já complementava com Nan. Então, em uma só mamada, não teria nenhum problema ela mamar só o leite na mamadeira.
E assim foi: saí de casa em um frio de uns 10 graus, lá elas 11 da manhã. Era um daqueles poucos mas terríveis dias de inverno que fazem em São Paulo. Deixei a única recomendação que era para meio dia, dar a mamadeira. Fui na missa, conversei um pouquinho com os amigos no final e voltei pra casa.
Quando cheguei, era mais ou menos 1 e pouco da tarde. Maria Luiza estava mamando com o Pai na almofada de amamentação, sossegada e tranquila. Porém, para agilizar o meu lado, o pai deu banho, colocou uma meia rosa choque, uma calça verde claro com listras brancas, um body de MANGA CURTA amarelinho e casaquinho de lã quer era pra fechar atrás, virado com os botões pra frente, e esse cassaquinho era com um tricot todo furadinho......
Ou seja, além de não estar nada combinando com nada (e olha que bebês têm sempre roupas LINDAS e combinativas), estava um frio terrível e ela estava com uma roupinha praticamente de verão!!!!
Não falei nada. Dei risada e assim que ela acabou de mamar e arrotar, troquei a roupa dela.

Uma vez, não sei em que lugar, li que tínhamos que tomar muito cuidado para não criticar o que o marido fazia com os filhos porque ele os amava tanto quanto a gente. Mas vai dizer que eles não têm MUITO menos noção dessas coisas???

Outra coisa que vejo que meu marido é muito mais sem noção é:
Nos finais de semana, Maria Luiza demora mais ou menos uma hora para almoçar ou jantar. Enrola, diz que não quer, vira a cara, distraio ela, canto, conto história, mostro os bonecos, invento mil coisas e entre essas coisas todas, vão entrando algumas colheradas.
Com o Gustavo, é assim: come 3 colheradas, começa a virar a cara, e ele diz:
- Deixa ela, ela não está com vontade, não está com fome......
O mesmo vale para horários:
Se ele resolve fazer alguma coisa, para sairmos de casa ou qualquer outra, não pensa em nada se está na hora dela dormir, de comer, se vai ter comida, se vai demorar, se temos que levar uma roupinha se esfriar, e outra se ela por acaso vomitar (nunca vomita, mas é a lei de Murphy, né? Quando não levamos nada vomita), levar água, e todas as outras coisas....

Outra coisa sem noção:
Eu: - Amor, precisamos comprar roupas de verão para a Maria Luiza
Ele: - Roupas de verão?? E Aquele monte de shorts, camisetas e vestidos que ela tem?
Eu: Ela tem???? Ela tinha no ano passado! Agora não cabem mais!

Ou seja, é engraçado porque meu marido é mesmo um super pai, me ajuda muito, dá banho na Maria Luiza, dá comida quando precisa, faz muta coisa mesmo, mas parece que se eu não estiver do lado pra dizer as coisas, ela vai almoçar as 4 da tarde e dormir à meia noite todos os dias.....

Com os Pais de seus filhos é assim também ou eles são parecidos com o Gustavo?
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Bia

domingo, 7 de dezembro de 2008

AQUELE VELHO PAPO DE IMPOR LIMITES...

Essa é mais uma das coisas que me preocupam muito.....Conseguir impor limites para minha filha.
Hoje li essa reportagem e achei bacana. Resolvi dividí-la com vcs:

Educação
Impor limites na medida certa deixa as crianças mais autoconfiantes e felizes
Por Renata Reps
A cena é clássica e, dependendo da intensidade, pode ser inesquecível. A mãe precisa ir ao supermercado e decide levar seu filho junto – porque a babá está de folga ou, simplesmente, por achar que a experiência vai ser bacana. Está tudo muito bem até que o pequeno pega uma enorme barra de chocolate. A mãe sabe que ele não costuma comer aquilo e devolve a guloseima à prateleira, explicando que naquele dia não dá para levar o doce. De repente, sem mais nem menos, a criança se atira ao chão, começa a rodar em círculos, gritar e chorar desesperadamente. E a pobre da mãe, sem saber o que fazer e com vergonha de todo mundo que assiste ao show, acaba levando o chocolate para que o filho pare de berrar.
Esse tipo de birra acontece com mais freqüência na faixa etária que vai dos 2 até os 5 anos e costuma desestabilizar até mesmo os pais mais calmos. Mas é importante levar em consideração algo de que a gente acaba se esquecendo durante o escândalo: muitas vezes, nossos filhos recorrem a esse tipo de estratégia como um meio para se comunicar. É que eles ainda não têm a aptidão verbal para dizer “Ei, mamãe, eu estou de saco cheio dessa compra. Será que nós podemos voltar outro dia?”. Daí, apelam ao artifício que parece mais fácil e eficiente para dizer logo do que precisam – abrir o berreiro. Na verdade, muitas vezes os pequenos estão pedindo inconscientemente ajuda para lidar com um sentimento novo e com o qual ainda não sabem lidar: a rustração de não ter o que querem na hora que querem.
“Manter-se firme nesses momentos é importante porque a criança só vai se acalmar quando estiver convencida de que fazer birra não adianta”, explica a psicanalista especialista em clínica infantil Silvana Rabello, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. “Assim, precisará lançar mão de outros artifícios para obter o que deseja.” É por isso que, numa situação dessas, o ideal é encerrar a compra, levar o filho para casa e, no caminho, explicar educadamente que aquele comportamento não é adequado. Não adianta dar o que ele quer nem ficar mais nervoso do que a criança. Afinal, os pais sempre são um modelo para ela. Se o incidente se repetir, o melhor é agir como antes e explicar que, da próxima vez, ela não vai ao supermercado porque não sabe se portar naquele tipo de ambiente. Ponto.
Criar limites modula o comportamento e ajuda a criança a desenvolver o respeito pelo outro, defende a psicopedagoga Wania Sorguiere, de São Paulo. “Aprender a aceitar o não é superimportante para moldar o humor do seu filho e fazê-lo entender, desde pequeno, que não se pode ter tudo”, diz a especialista. Para isso, é importante estabelecer algumas regras. Ninguém pode, por exemplo, interromper alguém que está falando, dar um tapa no rosto do colega, roubar o doce do irmão ou dizer palavras feias em público. Cabe aos adultos transmitir essas normas, por assim dizer, de conduta, além de garantir que elas sejam obedecidas em qualquer ocasião. Do contrário, o menino ou a menina vai entender que tudo aquilo não passa de um falatório momentâneo facilmente driblado por uma bela birra.

É claro que toda criança, assim como todo adulto, tem impulsos naturais de agressividade e precisa colocá-los para fora. Aí, são o pai e a mãe que vão lhe ensinar a fazer isso de forma saudável, durante as brincadeiras e jogos, por exemplo. “Os pais precisam ter bom senso na hora de ensinar à criança administrar os próprios desejos e não simplesmente reprimi-los”, ensina Silvana. A calmaria reina soberana ao longo do dia, quando a garotada sabe que vai descarregar toda a energia acumulada numa atividade recreativa.
A responsabilidade dos pais de servir como modelo na educação dos filhos é fundamental. Afinal, educar uma criança é educar um futuro adulto e cidadão. “O pai tem de entender que, se quer que seu filho seja respeitado pelos outros, terá que ensiná-lo a respeitar. Se deseja que ele seja persistente, precisa ensiná-lo a tolerar frustrações e por aí vai”, aconselha a psicóloga Vera Zimmermann, coordenadora do Centro de Referência da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo. Uma criança bem preparada para ser um bom adulto entende, desde cedo, que existem outras pessoas no mundo e, se ela quer ser amada, vai precisar fazer também o que os outros esperam dela.
Por fim, tente se guiar por seus próprios instintos, mantendo sempre a calma diante de um show do seu filho no supermercado ou no shopping. Uma birra aqui, outra ali, sempre acabará acontecendo e isso é perfeitamente normal. Não tenha medo de dizer não. Pode ser difícil ver o pequeno chorar, mas tenha a certeza de que ele está aprendendo uma lição. No fundo, no fundo, a criança fica feliz e aliviada quando vê que existe alguém acima dela capaz de lhe dizer, em meio ao bombardeio diário de novidades, o que deve ou não fazer.

- Se o seu filho já passou dos 5 anos e continua fazendo muita birra, sente com seu marido ou sua mulher e converse sobre o que pode estar errado. Esse comportamento talvez esteja camuflando algum problema em casa ou até mesmo na escola. - Não tenha medo de tomar atitudes que possam ser desagradáveis para você, mas necessárias para o aprendizado da criança. Ninguém gosta de colocar o filho de castigo, mas às vezes ele vai precisar desse momento, sozinho, para refletir sobre uma atitude malcriada ou algo do gênero.
- Esteja ciente de que você e os outros adultos que circundam seu filho servem de modelo para ele. Assim, a criança vai copiar alguns de seus atos primeiramente em brincadeiras, mas, em seguida, nas situações reais. Portanto, esqueça o ditado “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Ele pode servir para outras situações, mas nunca com seu filho.

http://bebe.abril.uol.com.br/03_05/educacao/filho-disciplina-p3.php

Bia

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

CRIANÇAS E SUAS FANTASIAS

Maria Luiza não está ainda na fase aguda, muito pelo contrário, ainda não entrou na fase, mas de certa forma, desde cedo nos deparamos com o mundo da fantasia em que as crianças vivem por determinado tempo (a partir dos dois anos normalmente).

Sempre leio bastante sobre esse assunto e me interesso também, pela importância das Fantasias na vida das crianças.

Acredito que brincar e fantasiar são as formas pelas quais as crianças vão aprendendo sobre o mundo real. Não sou psicóloga, nem conheço as teorias sobre o assunto, mas além de achar muito bacana, acho de exterma importância que essa fantasia seja sim cultivada.

Já vi críticas dizendo que por exemplo, acreditar em Papai Noel é alimentar uma mentira na vida das crianças. Respeito mas discordo integralmente com essa afirmação. Não penso nisso como mentira, e sim, como uma das fantasias mais gostosas que temos em nossas vidas e essas lembranças nos acompanharão para sempre!!

Acredito que cultivando a fantasia nas crianças, garantimos a elas o exercício de pensar. Uma criança sem fantasia, terá poucas idéias para desenvolver brincadeiras, histórias e mesmo seu raciocínio lógico. Quando contamos histórias, as crianças tem a possibilidade de criar imagens o que enriquece imensamente sua criatividade. Imagens de televisão ou computador por exemplo, já mostram a imagem pronta e assim, impedem que as crianças criem suas próprias fadas, bruxas ou mesmo monstros. Acho que depois de receberem a imagem pronta, fica mais difícil para a criança imaginar aquele personagem só seu.
É claro que tudo tem limite e em determinado momento, temos que tomar bastante cuidado com essa mistura da fantasia com a vida real, principalmente no que diz respeito a “super-poderes”.
É preciso deixar bem claro que não sou contra televisão, muito pelo contrário. Mas faço questão absoluta de conseguir incentivar a fantasia na Maria Luiza até aonde der.

Acho importante a história do Papai Noel, do Coelinho da Pascoa, das Fadas, super heróis e todas as outras fantasias que aparecerem..... Acho que uma grande importância dessas histórias todas é que na lógica da criança se os super-heróis conseguem subjugar o mal, ela também consegue; ou seja, se eles resolvem seus conflitos, ela também pode fazê-lo. Esses pensamentos mágicos lhe dão um sentido de poder muito forte e contribui para diminuir a sensação de fraqueza e de impotência diante de seus medos de escuro, monstros e outros. Além disso, ela atribui vida aos objetos e brinquedos como por exemplo o ursinho de pelúcia que está com raiva porque a mãe brigou com ele ou o soldadinho está triste porque o pai dele foi trabalhar e não o levou junto. Essa “transferência” de sentimentos faz com que eles se expressem e se libertem desses. Além disso os jogos de imaginação das crianças são ótimas oportunidades para aprendermos mais sobre nossos filhos. Acho que conseguimos nessas horas descobrir do que gostam, do que não gostam e o que estão sentindo.

Uma vez, um rapaz que trabalhava aqui comigo, me contou que a filha dele, com 3 anos (nem sei se já eram completos), resolveu (não foi bem ela que resolveu, sim os pais) dar a chupeta para o Papai Noel no natal quando ele viesse entregar os presentes para ela. Assim foi feito, ela entregou a chupeta. Porém, se arrependeu......E aí o pai disse que ia ligar para o Papai Noel e ver o que podia fazer. E assim fez. “Papai Noel” concordou com a devolução da chupeta mas com uma condição: só devolveria à noite, na hora dela dormir e, na hora que ela acordasse, ela teria que devolver para o Papai Noel.
Então, durante todo o ano, todos os dias os ajudantes do Papai Noel entregavam a Chupeta na casa dela. Os ajudantes eram motoboys, o entregador de pizza, e vários outros....Ela andava pela cidade dizendo: “Nossa, como o Papai Noel tem tantos ajudantes!” E não é tão bom pensar que todos aqueles motoboys mega estressados são ajudantes do bom velhinho???? Acho sensacional!!!

E vocês, como lidam com essas histórias?

Bia

Passeios com crianças em Porto Alegre


Meninas, seguindo a linha das dicas de passeios em diferentes cidades, vou colocar abaixo algumas da cidade em que moramos faz quase 6 anos. Uma cidade muito arborizada, com parques, praças, um enorme lago e muitas atrações culturais. Boa semana, Ju Cajado


Nosso bebê tem apenas 6 meses então vou arriscar algumas dicas pois estamos começando agora...

Jardim Botânico - http://www.fzb.rs.gov.br/index.htm e lá tem também o Museu de Ciências Naturais - http://www.fzb.rs.gov.br/museu/

Zoológico - http://www.fzb.rs.gov.br/zoologico/

Pampa Safári - http://www.pampasafari.com.br/site/index.htm

Parques em geral: Parcão, Praça da Encol e Redenção – sendo que neste último existe um mini parque de diversões bem legal, restaurantes por perto e o famoso Brique da Redenção no domingo (feira que reúne artesãos e também vendedores de peças antigas) - http://www.briquedaredencao.com.br/corpo/abertura.htm
Em outro pedaço da Redenção (passando o espelho d’água) tem o mini zoológico e também tem um trenzinho que leva as crianças e seus pais para passearem pela área.

Parque Natural Morro do Osso – vista bonita da cidade, praticamente 360º - http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smam/default.php?p_secao=45 já mais distantes, tornando o passeio uma viagem de aventura tem também os Parques Saint Hilaire (http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smam/default.php?p_secao=44 ) e a Reserva do Lami (http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smam/default.php?p_secao=42 )

Orla do Guaíba – tanto na zona sul no bairro Ipanema quanto perto da Usina do Gasômetro, dá pra passear com carrinho, sentar nos bancos e as crianças podem apreciar também o visual da beira do lago

Museu de Ciência e Tecmologia da PUC – já recomendo para crianças maiores, acho que à partir de uns3 ou 4 anos - http://www.pucrs.br/mct/

Fundação Iberê Camargo – para levar as crianças (maiores de 4 anos) pra terem seu primeiro contato com arte, esse centro cultural fica de frente pro Guaíba - http://www.iberecamargo.org.br/

Casa de Cultura Mário Quintana – Linda construção no centro da cidade, possui visitas guiadas, roda de histórias e contos - http://www.ccmq.com.br/index.php

Passeio de barco Cisne Branco – saia navegando pelo Guaíba e mostrando a natureza para seu filho http://www.barcocisnebranco.com.br/site/home/index.php
Saída do barco no portão central do Porto, na Av. Mauá
Tem outros barcos também que fazem passeios e tem uma opção de ir de barco conhecer o Farol de Itapuã que fica a 45Km de estrada asfaltada - http://www.faroldeitapua.com.br/

Linha Turismo – peque o ônibus que passará por todos os principais pontos turísticos da cidade, a diversão é sentar no andar de cima num dia ensolarado. São 28Km em 1h20 de passeio. http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/turismo/default.php?reg=1&p_secao=231

Caminhos rurais - http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/turismo/default.php?p_secao=177

Para outras informações que alguém possa querer, entre no site ou fale com a Secretaria de Turismo – (51)3212.3464 ; (51)3212.2432 ; 0800 51 7686
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/turismo/

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Educação / Valores

Acredito que não seja só minha, mas tenho uma GRANDE preocupação com a Maria Luiza e o outro filho que pretendo ter: a educação que vou dar para eles.

Não estou falando simplesmente no fato deles darem bom dia, boa tarde, dizerem por favor e obrigado. Estou falando da formação de valores deles....

Fico muito preocupada em conseguir ensinar o que é certo, o que é errado, e principalmente, o que importa e o que não importa.

Quero que meus filhos se preocupem com o próximo....Quero que eles levantem para dar lugar para os mais velhos, mas não como uma coisa mecânica e sim porque eles sintam que aquela pessoa precisa mais sentar do que eles que são jovens.

Quero ensinar meus filhos a ter respeito com as pessoas, com os mais velhos, com os mais novos, com os diferentes, com os iguais.......

Quero que meus filhos sejam pessoas que sejam amadas, mas acima de tudo, que amem os próximos.....

Fico pensando nas coisas que são importantes para mim e fico com muito medo de não conseguir passar para eles essas coisas todas.

As vezes, quando penso nisso, penso também que tenho certos valores que não são tão fortes nos meus pais, e vice-versa e assim, penso que, claro, a educação que vc recebe é a grande responsável pelas coisas que vc acha, pensa e acredita, mas também tem sim a personalidade da pessoa.

Por exemplo, eu sempre fui criada e acho isso de verdade, que a nossa família está acima de tudo. Que devemos sempre preservá-la, respeitá-la e ter uma tolerência ainda maior para poder amar e conviver com todas essas pessoas tão diferentes. Claro que existem muitas exceções. Existem pessoas que, mesmo sendo da sua família, não têm afinidade nenhuma com vc, e com isso, vc acaba se afastando dessas pessoas. E outras pessoas, vc pode ficar anos sem se ver que quando a gente se encontra, é a mesma coisa de antes. Mas acima de qualquer coisa, família é família e eu acho que meus filhos têm que amar e respeitar todos eles com um carinho especial. Têm que ter paciência com os avós, não pode responder para esses, e essas coisas todas.

Outro exemplo que fico pensando:preciso ensinar aos meus filhos a importância em ser uma pessoa correta. Acho que o melhor que posso fazer nesse caso, além de falar, é dar o exemplo, mas será que só isso basta??

Sou bastante encucada com essas coisas, se vou conseguir dar uma boa educação para eles.......



Bia