quarta-feira, 8 de abril de 2009

Tá virando uma mocinha

Pessoal!!!
Depois do sumiço de um tempão, aqui estou de volta ao blog que é meu xodó!
Muitas coisas mudaram na minha vida ultimamente, e por isso, sem querer, acabei abandonando um pouquinho por aqui.
Mas aqui estou de volta, com força total!!!
Ainda bem que minha xará não deixou a peteca cair e veio aqui contar um monte de novidades!
O que mudou mesmo na minha vida foi que, depois de 10 anos trabalhando em banco, estou agora me dedicando exclusivamente ao nosso restaurante/escola de gastronomia. Estou muito feliz, super animada com as novidades, mas ainda me adaptando a uma vida nova sem chefe, sem horários rígidos mas ao mesmo tempo, com MUITO trabalho e novos desafios.
Estou adorando mesmo essa vida nova e eu e o maridão estamos também nos adaptando a trabalharmos juntos, o que está sendo bacana.

Bom, Maria Luiza está uma mocinha, como no título do post.
Como melhora quando vai chegando nessa idade, próxima dos dois anos.....Digo melhora porque não preciso ficar mais atrás dela 100% do tempo. Só 90% digamos assim......
Cada fase é uma delícia, mas estou curtindo muito a Maria Luiza nessa idade. Ela já conversa! Quando saio sozinha com ela, não fica mais aquele monólogo que só eu ficava falando.....Agora ela responde, pergunta, uma gracinha!
Está mais independente, já fica mais tempo brincando sozinha e mais tempo brincando de uma coisa só. Estou adorando mesmo essa fase dela!
Cada dia é uma grande novidade, novas palavras, um vocabulário que aumenta sempre, novas expressões, uma gracinha!
Ela é cheia das interjeições, morro de rir! Pra tudo ela fala : UAU! NOSSA! E ela é uma fofa falando essas coisinhas!
Estou super coruja, né? Mas minha filhota merece porque ela tá linda demais!
Beijos a todas

Bia

quarta-feira, 25 de março de 2009

E nasceu meu Bruno!!!

Foi na madrugada de domingo pra segunda, 16 de março de 2009.
Super rápido! Umas oito da noite comecei a sentir umas contrações espaçadas; fui deitar lá pelas onze e não consegui pegar no sono... Tava sentindo que era o dia!
As contrações começaram a apertar, meu marido não dormiu mais com minha agitação, fui tomar um banho, lixar minhas unhas (ó o pensamento!, lixar unha!...), terminei de arrumar a bolsa da maternidade...
Às duas e quinze liguei pra minha mãe. Chegamos na maternidade era duas e quarenta, mais ou menos. As contrações já estavam de 4 em 4 minutos!
No exame de toque, a GO de plantão viu que já estava com 6 cms de dilatação, mandou os enfermeiros fazerem a tricotomia e me levarem pro centro obstétrico.
Daí eu já estava entrando na "partolândia", hehehe...
Rebolava apoiada na maca do consultório da GO, o que me aliviava as dores, quando, numa contração absurdamente forte, a bolsa estourou!
A partir daí as contrações era coisa fora do comum, uma coisa instintiva mesmo, da natureza! Por mais que a coitada da moça lá tentasse me fazer ficar deitada, não dava mesmo; e por mais que ela falasse "não faz força", não dava também, a razão tinha ficado lá atrás; era só o corpo fazendo seu papel!
Bruno já estava coroando quando a GO chegou, toda esbaforida, mais um monte de gente (enfermeiros, outros dois GOs que estavam lá também), um deles segurou minha mão, me acalmou, me trouxe de volta à Terra (mais ou menos), me ajudou a canalisar a força pra deixar Bruno nascer...
E Gomes, o pai, ali do meu lado, vivendo tudo isso comigo, ouvindo meus gritos, segurando minha mãe, sorrindo pra mim nos intervalos das contrações, suando comigo, sentindo comigo...
E, às três e trinta e quatro da manhã, ele chegou, cheio de luz, no consultório do PS da maternidade, num lugar quase sem preparação prum parto, sem lençóis verdes, sem anestesia, nada nada nada; só ele, ELE, BRUNO!!!
Chegou chorando forte, todo rosadinho, lindo; em meio a uma clima de emoção!...
Todos estavam aturdidos com aquilo, um parto tão rápido, fora do comum; todos estavam emocionados, desde nós, os pais, passando pelos enfermeiros, até os 3 GOs que deram o suporte na hora "P".
Logo depois chegaram minha mãe e minha irmã, me abraçaram e foram atrás do Gomes e do Bruno, que foi levado pra pediatria.
No dia seguinte, quando foi me visitar, minha mãe cruzou no corredor com a GO que fez meu parto. Ela disse pra minha mãe que esse parto é o tipo de coisa que marca pra sempre a vida de uma pessoa. Que todos os que a acompanharam estavam tocadíssimos com o acontecimento, que depois que o Bruno nasceu comentavam um com o outro: "Nossa, o que aconteceu aqui? Que loucura foi isso?", e que foram às nuvens com o parto.
Enfim, foi tudo muito intenso, muito forte, uma experiência fascinante (dos meus 4 filhos, foi o único que nasceu sem anestesia, o parto mais natural) e hoje, 10 dias depois, estou super recuperada, e o Bruno é o bebê mais lindo e cheiroso da face da Terra!

Beatriz.

sexta-feira, 13 de março de 2009



POEMA ENJOADINHO

Vinícius de Morais

Filhos...Filhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-lo?
Se não os temos
Que de consulta
Quanto silêncio
Como o queremos!
Banho de mar
Diz que é um porrete...
Cônjuge voa
Transpõe o espaço
Engole água
Fica salgada
Se iodifica
Depois, que boa
Que morenaço
Que a esposa fica!
Resultado: filho.
E então começa
A aporrinhação:
Cocô está branco
Cocô está preto
Bebe amoníaco
Comeu botão.
Filho? Filhos
Melhor não tê-los
Noites de insônia
Cãs prematuras
Prantos convulsos
Meu Deus, salvai-o!
Filhos são o demo
Melhor não tê-los...
Mas se não os temos
Como sabê-los?
Como saber
Que macieza
Nos seus cabelos
Que cheiro morno
Na sua carne
Que gosto doce
Na sua boca!
Chupam gilete
Bebem xampu
Ateiam fogo
No quarteirão
Porém, que coisa
Que coisa louca
Que coisa linda
Que os filhos são!

(Antologia Poética)


*Há um tempinho ando com esse poema na cabeça. Navegando pelas comunidades do orkut sobre filhos, gravidez etc, tudo o que vejo é isso: dúvidas mil, das mais diversas naturezas, pequenas safadezas e artes "cometidas" pelos pimpolhos, mães cansadas, exaustas, EXAURIDAS pelos cuidados com os filhos, culpadas por que trabalham fora, porque não trabalham fora, porque dão palmadas, porque precisam de um norte para educar...

Ah filhos, filhos... Melhor não tê-los.... Hehehe....

quarta-feira, 11 de março de 2009

Gente grande, eu????

*Falando em se sentir gente grande, ontem vi no Universal Channel o filme "De Repente 30", pela terceira vez.Delícia de filme. A menina de 13 anos acorda um belo dia com 30. Daí imagina o que dá.

Enfim, tava vendo o filme com o Gomes e, tem uma parte que a moça pede pro mocinho (paixão de infância) que compre uma bala que eles comiam quado tinham 13 anos. Falei com Gomes que isso parece uma coisa que aconteceu comigo: quando eu era adolescente tinha uma bala que vendia e que eu amava, era a Sparkies, alguém conhece? E eu achei essa bala uns tempos atrás no Extra e no Carrefour, num pacote beeeem menor, mas a mesma bala. E a Mentos fez uma igualzinha. Isso é uma coisa.

A outra é a música da Pat Benatar, que já comentei no meu blog, "Love Is a Battlefield", que é a música da moça do filme; dos seus 13 anos, e que eu gosto muito.

Daí que eu vejo as músicas que estão no meu celular e, menina (o), não são as mesmas que eu ouvia há uns bons 15 anos? Gomes me lança essa: "Bia, você é uma adolescente com 4 filhos!"

Pessoas crescidas, me digam: vocês se sentem ADULTAS?

Assim, quando eu era menor, pensava que ser adulta seria diferente do que é hoje. Sei lá, não sei explicar direito; mas acho que seria uma coisa mais séria, entende?

Hoje, com 31 anos, sinto que sou uma... adolescente com 4 filhos!!! O que muda? Ora, tenho responsabilidades, claro, mas não é tão difícil, sério, sisudo como eu pensava; mudado. Pensei que deixaria todas as "bobagens de criança" pra trás e seria outra pessoa. Magina, ném.

Ainda sonho, e muito. Muita coisa ainda está por definir, resolver (pensei que sendo adulta tudo estaria definido, como um plano). Mudo de tempos em tempos, mas a essência é a mesma. Tenho uma casa, um carro, uma marido, 4 filhos (oi?, não me canso de dizer; será que é pra me convencer?), sou formada e não me sinto ADULTA, como pensei que me sentiria quando fosse adulta de fato. Pensei que seria tudo certinho, planejadinho, sem sustos nem grandes emoções.

Tenho momentos de fraqueza, de dúvida, de tristeza, de bobeira etc, como um adolescente. E também tenho MUITOS momentos de alegria, de gargalhada, de satisfação, de plenitude; também como se fosse adolescente.

Graças a Deus que a vida de gente grande é mais fácil do que eu pensei. E olha, no final das contas, como sou FELIZ!!!!!

Beatriz

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Violência

Gente, desculpa falar em um assunto tão baixo astral aqui nesse espaço, mas o negócio tá ficando feio mesmo.....

Não sei se vcs viram na televisão a confusão na favela Paraisópolis aqui em São Paulo hoje. Uns caras ficaram revoltados porque a polícia matou ou prendeu (já li as duas versões) um bandido ontem. Os caras colocaram fogo, fizeram protestos e enfrentaram a polícia. Quebraram um restaurante japonês todo!!!!!!!!!E isso é EXATAMENTE em frente ao meu apartamento!Moro de um lado da avenida e do outro lado é a tal favela. O restaurante que eles quebraram é BEM aqui em frente.....Eu estava chegando em casa na hora da confusão.......10000000 de policiais na contramão, uma confusão danada!Até agora, as 11 da noite, o helicóptero da polícia está aqui voando em cima da favela e tem 120 políciais cercando a favela.....Ai que medo! Juro que fiquei com medo de bala perdida......

E quando a gente pensa em todas essas coisas, vê que o mundo tá mesmo de cabeça pra baixo e infelizmente, nossos filhos vão ser criados nessa nova realidade......
Fico imaginando como o coração das mães ficam apertados quando os filhos saem de noite, voltam de madrugada....E hoje, não precisa de muita coisa, até de dia dá medo de deixar os filhos sairem sozinhos.....

Ao mesmo tempo, o mundo é esse, a realidade é essa aqui no Brasil, nas grandes cidades e não podemos privar nossos filhos da vida.....Acho que quando chegar a hora de deixar a Maria Luiza sair sozinha, mesmo que seja para ir à padaria comprar um pão na esquina, vou ficar com o coração na mão.....
Que pena que nossos filhos vão ser criados nesse mundo doido.....

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

De volta das férias!!

Oi Bia e pessoal,
Voltamos! Realmente a turma saiu de férias e não voltou ainda né?

Como você falou, as férias além de tudo são um tempo de reunião, de estar com a família unida e curtindo.

Nós tivemos férias parceladas rsrsrs, saimos no meio de dezembro, voltamos e agora em fevereiro vamos sair mais um pouquinho.

Aproveito para dizer que foram maravilhosas nossas primeiras férias com o Gabriel. Ele se adaptou muito bem a tudo, curtiu bastante e nós também, sem praticamente nenhuma restrição por causa dele.

Fomos pra Maragogi (Alagoas) que foi a melhor parte das férias: quiosque na beira da praia, água de côco para nós 3 (o Gabriel experimentou e adorou), entradas no mar e na piscina; tudo com ele junto! E quando não deu pra ele ir num passeio de barco com mergulho, deixamos ele com uma babá do hotel por algumas horas(depois de mto pensar se não seria perigoso e etc... rsrsrs)

Depois pra SP encontrar a família, fizemos mil visitas, passamos Natal, sendo que na noite de 24 em 2 casas e no dia 25 almoço no sítio.

Depois o Reveillon na Serra Gaúcha, 5 dias em hotel, piscina aquecida, passeios de carro, visitas à vinícola, passeio de Maria Fumaça... tudo com o Gabriel junto!

Tivemos hóspedes aqui em casa desde o dia 28/12 até 12/01. Depois fomos de novo pra SP dia 17/01 pra um casamento e só voltamos anteontem. Acreditam?

O nosso Gabriel fez 8 meses agora no dia 25 e passou 1 mês e meio fora da rotina e fora de casa boa parte desse tempo. Mas deu tudo certo e foi uma experiência muito gostosa, curtimos muito os 3 juntos.

Nossas primeiras férias em família foram inesquecíveis.

Volto depois pra contar mais, vou dar o almoço dele.
Um beijo,
Ju Cajado

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

FÉRIAS

Olá pessoal!
Quanto tempo ninguém aparece por aqui, né?
Acho que as férias de tudo mundo estão mesmo boas! Espero que vocês venham todas aqui depois contar como foram as coisas.....

E por falar em férias, eu ia até escrever sobre outro assunto hoje, mas pensando nessas merecidas férias, resolvi escrever sobre elas.
Passei 10 dias viajando com meu marido e com a minha filha e agora me dou conta de que, além de descansarmos, as férias têm um papel fundamental na vida da gente, que é passarmos um tempo juntos.

No dia a dia, corre-corre, mil coisas para fazer, trabalho, trânsito, compras da casa, médico, fraldas, mamadeiras, cabeleireiro, etc., simplesmente não temos tempo de ficar juntos de fato, e participar da rotina do dia a dia juntos. Como é bom podermos, por 10 dias, fazermos as três refeições juntos, podermos conversar sem hora pra acabar, brincar, sorrir, não fazer nada, dormir, mas tudo isso juntos.....
De fato, desde que a Maria Luiza tinha nascido, não tínhamos passado um tempo assim, só nós três juntos. E isso é realmente maravilhoso!
No decorrer do ano, nos período em que não estamos de férias, é muito comum estarmos só dois de nós três juntos, ou mais de nós três juntos.....E é incrível podermos compartilhar, mesmo que só por 10 dias, de todos esses momentos, o dia todo, os três juntos.
Me senti mais feliz depois das férias, não só pelo descanso e pelo lugar super bonito que fomos, mas principalmente, porque de certa forma, acho que nos tornamos mais cúmplices, mais companheiros e vimos como são valiosos esses tempos que passamos juntos.
O que precisamos mesmo, é conseguir ter mais desses momentos maravilhosos!

Maria Luiza aproveitou bastante as férias, e nós também.
Logo que chegamos no Rio, fomos à praia, todos felizes e animados, no famoso Baixo Bebê, para a Maria Luiza brincar nos brinquedos que tem lá e com os amiguinhos da praia. Acreditam que quando fui colocar ela na areia (ela só tinha ido uma vez à praia com 8 meses), ela não queria ficar de jeito nenhum? Meio que com aflição ou nojo da areia. Senti minha filha, por uns instantes, um peixe fora d’ Água porque aquele monte de crianças lá brincando e ela sem querer ficar na areia. Foi aí que, vendo minhas tentativas de fazê-la acostumar, duas mães me deram a dica de colocá-la em cima da canga (elas me emprestaram porque nós não tínhamos ido de fato à praia. Estávamos de roupa!) e logo logo, ela estava lá, brincando com as crianças da praia. Nos outros dias, ela brincou mais fácil. Não mroreu de amores pela areia, mas ficou tranquila, brincando com baldinho, pazinha e foi uma farra!!

Antes de irmos para o Rio, Maria Luiza teve uma febre misteriosa, sem nenhum outro sintoma. Acabamos adiando até em um dia a viagem, mas em 3 dias a febre passou. Tirando algumas pouquíssimas reações às vacinas, Maria Luiza nunca tinha tido febre, E agora, depois que voltamos, teve também a primeira diarréia. Estou com o coração quase partido porque ela olha pra mim com o suco de maçã na mão e fala:
- Esse não Mamãe, Leite!!!!!!!!
Quer porque quer leite! Acho que amanhã ela já vai estar jóia e poderá voltar ao seu leitinho normal.
Criança não devia ficar doente, não é mesmo??